sábado, 17 de maio de 2008

A revolução Francesa

A BASTILHA

A Bastilha foi construída em 1370 e tornou-se uma prisão durante o reinado de Carlos VI; no entanto foi durante a Regência do Cardeal Richelieu, no século XVII que tornou-se uma prisão para nobres ou letrados, adversários políticos, aqueles que se opunham ao governo ou mesmo `a religião oficial.

A QUEDA DA BASTILHA

A Queda da Bastilha marca o início da Revolução Francesa. Não há dúvida de que o movimento popular em Paris tenha grande significado, porém a Revolução deve ser vista como um processo, onde é necessário analisar a situação econômica do país, os interesses de classes envolvidos e os interesses dos demais países europeus.No dia 14 de julho a Bastilha abrigava apenas 7 prisioneiros, no entanto a multidão invadiu-a tanto por representar um símbolo do absolutismo, como para tomar as armas que haviam em seu interior.





A queda da Bastilha

A REVOLUÇÃO


A importância da Queda da Bastilha reside no fato de que a partir desse momento a revolução conta com a presença das massas trabalhadoras, deixando de ser apenas um movimento onde deputados julgavam que poderiam eliminar o Antigo Regime apenas fazendo novas leis.
A gravidade da crise econômica havia envolvido todo o país em uma situação caótica: os privilégios dados à nobreza e ao Alto Clero dilapidaram as finanças do país, situação ainda mais agravada com a participação da França na Guerra de Independência dos EUA em ajuda aos colonos e palas secas, responsáveis por uma crise agrária, que levava os camponeses miséria extrema e determinava o desabastecimento das cidades assim como a retração do comércio interno.




Rei Luís XVI

Na medida em que a nobreza recusou-se a abrir mão de seus privilégios, o rei Luís XVI viu-se forçado a convocar a Assembléia dos Estados Gerais, que reuniria os representantes da Nobreza, do Clero e do Povo ( burgueses). As manobras políticas da realeza tinham por objetivo fazer aprovar nova legislação, que preservaria os privilégios do 1° e 2° estados e ao mesmo tempo sobrecarregariam o 3° estado.




Reunião da Assembléia Nacional

Em17 de junho os representantes do povo se auto proclamam Assembléia Nacional. Esse fato representa de um lado o grau de organização e a consciência da burguesia, ancorada pelos ideais do Iluminismo, e ao mesmo tempo nos dá idéia de qual era a perspectiva de Revolução para essa classe social, eliminar o Antigo Regime, através de uma reforma na legislação, forçando o rei a aceitar o organização de um poder legislativo responsável pela elaboração das leis.
Enquanto os deputados se reuniam na Assembléia, o rei reunia tropas na tentativa de evitar o movimento revolucionário, foi nesse contexto que formou-se a "Milícia de Paris" e no dia seguinte as ruas e a Bastilha eram do povo.

O movimento revolucionário saia às ruas; percebia-se que somente com a participação e o apoio popular poderiam haver mudanças significativas. Apesar de organizada e armada, a camada popular urbana defendia a manutenção da Assembléia Constituinte e portanto acreditava que as novas leis poderiam trazer uma mudança significativa.






A rebelião camponesa no interior

Ao contrário, no campo, a situação era de marcada por grande radicalização caracterizada por invasões de propriedades senhoriais,,onde muitos nobres foram executados, cartórios invadidos, onde os títulos de propriedade feudal eram queimados. Os camponeses não possuíam uma ideologia definida e nem um projeto acabado, porém o movimento -- Grande Medo - refletia a situação de profunda miséria vivida no campo

Ao fugir do controle da burguesia, o movimento camponês foi responsável por uma das primeiras mudanças significativas da Revolução: a 26 de agosto foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de inspiração iluminista, defendia o direito a liberdade, à igualdade perante a lei, a inviolabilidade da propriedade privada e o direito de resistir à opressão.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Monumentos Barrocos no Porto

O Barroco manifesta-se no Porto em inúmeros e expressivos edifícios de arquitectura civil e religiosa.

A arquitectos como António Pereira e Nicolau Nasoni deve a cidade alguns dos mais representativos exemplares deste estilo, provocando uma completa transformação na paisagem urbana setecentista. Ao longo dos séculos XVII e XVIII, a cidade assemelha-se a um “estaleiro” de artistas e artífices, que produziram um significativo conjunto de obras de alto valor estético. O virtuosismo de Nicolau Nasoni, artista italiano formado em Siena e Roma, revela-se sobretudo na arte com que soube trabalhar o granito, em obras como a Igreja e Torre dos Clérigos, a fachada da Igreja da Misericórdia e o Palácio do Freixo.

A Sé Catedral, de origem românica, foi um dos primeiros edifícios a sofrer adaptações barrocas, devendo-se salientar a capela-mor, galilé, sacristia e claustros.

Uma das características mais salientes do novo estilo é o recurso à policromia e à exuberância das formas.
A conjugação de revestimentos a ouro com a pintura e o azulejo deu origem a ambientes de inesquecível beleza.
A talha dourada, uma das expressões mais vivas do barroco portuense, alcança o seu máximo esplendor nos retábulos das igrejas de S. Francisco e de Santa Clara.

Os outros edifícios barrocos no Porto são a Sé Catedral (fig. 1), Paço Episcopal (fig. 2), Casa do Cónego Domingos Barbosa,Igreja da Ordem do Terço, Igreja de Santo Ildefonso, Igreja de Nossa Senhora da Esperança, Igreja dos Terceiros do Carmo (fig. 3), Igreja e Torre dos Clérigos (fig. 4), Palácio de S. João Novo, Fachada da Igreja da Misericórdia e Casa do Despacho.

A Maçonaria


O que é a Maçonaria dos nossos dias?
A Maçonaria é uma Ordem Universal formada de homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por suas qualidades morais e intelectuais e reunidos com a finalidade de construírem uma Sociedade Humana, fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor à Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria e com a constante investigação da Verdade e sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, dentro dos princípios da Ordem, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a Paz Universal.
A Maçonaria é um conjunto de homens que, utilizando-se de formas simbólicas dos antigos construtores de templos, voluntariamente se uniram para o propósito comum de se aperfeiçoarem na sociedade. Admitindo em seu seio, homens de carácter, sem consideração à sua raça, cor ou credo, a Maçonaria se esforça para constituir uma liga internacional de homens dedicados a viverem em paz, harmonia e afeição fraternal.

Qual é a missão da Maçonaria?


A missão da Maçonaria é a de "fazer amigos, aperfeiçoar suas vidas, dedicar-se às boas obras, promover a verdade e reconhecer seus semelhantes como homens e irmãos".
A missão da Maçonaria ainda é a prática das virtudes e da caridade, é confortar os infelizes, não voltar as costas à miséria, restaurar a paz de espírito e a paz aos desamparados e dar novas esperanças aos desesperançados.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O Antigo regime e a Sociedade de ordens

Antigo Regime

O antigo regime foi compreendido entre os séculos XVI a XVIII na maioria dos países europeus, incluindo Portugal. Este período caracterizou-se pelo poder absoluto do rei, sociedade estratificada baseada na agricultura mas tendo como principal motor o comércio.

Sociedade de Ordens

No antigo regime a sociedade era tripartida e hierarquizada, que se agrupavam em três ordens. Os privilegiados eram a Nobreza e o Clero e os não privilegeados eram o terceiro estado: povo e burguesia.

Privilegeados:

NOBREZA


A Nobreza gozaba de privilégios como insenção de impostos e leis próprias. Cada vez era mais pristigiada. Os nobres eram proprietários de terras e alguns obtinham lucros da participação no comércio. Na Nobreza haviam diferentes categorias:

  • Nobreza de espada;
  • Nobreza de provincia;
  • Nobreza de toga.
CLERO



Muitos elementos do Clero eram filhos deserdados de nobres e devido a não possuirem bens, seguiram vida religiosa. Devido à centralização do poder, o clero, não pagava impostos, tinha tribunais próprios, era isento de impostos e do serviço militar.


O Clero dividia-se em dois estratos:

-Alto Clero;

-Baixo Clero.


Não privilegiados:

O Terceiro-Estado carregando o Primeiro e o Segundo Estados nas costas.


O terceiro estado era o povo e a burguesia

sábado, 19 de janeiro de 2008

A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGÊS NO ORIENTE

O Império Português do Oriente entrou em crise, em meados do século XVI, devido a vários factores:
- concorrência cormecial de Holandeses, Ingleses e Franceses através da pirataria aos nossos barcos;
-ocupação ou tentativa de ocupação dos territórios da coroa portuguesa por parte de inimigos de portugal.
- recuperação das rotas do Levante pelos Muçulmanos;
- dificuldade de administração de um império tão vasto, disperso e longínquo, com uma escassa população e com fracos recursos financeiros;
- administração corrupta, com funcionários que procuravam o enriquecimento pessoal à custa dos negócios do reino;
- naufrágios provocados por carga excessiva, por tempestades e por ataques inimigos.